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Formação é destinada a profissionais da Enfermagem e contará com aulas remotas e atividades práticas

Mesa de abertura da Aula Inaugural (Foto: Mallu Silva/FESF)

Voltado para profissionais da Atenção Básica, o Curso de Qualificação em Rastreamento do Câncer de Mama e Colo do Útero foi iniciado, nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, com uma aula inaugural transmitida de forma online. A formação é resultado da preocupação e compromisso que as instituições parceiras Fundação Estatal Saúde da Família (FESF), Escola de Saúde Pública da Bahia (ESPBA) e Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab/SAIS/DAE/DAB) têm com a rede de atenção à saúde da mulher no fortalecimento e continuidade das ações para o rastreamento e diagnóstico precoce.

O curso recebe incentivo financeiro federal e teve 2.482 inscritos, vindos de 290 municípios baianos. A formação é destinada à profissionais de enfermagem que atuam na coleta de exame citopatológico e esta qualificação conta, ao todo, com mais de 340 facilitadores e 27 apoiadores, que ministrarão aulas na modalidade remota através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e atividades práticas nos municípios.

Durante a mesa de abertura da aula inaugural, o diretor adjunto da FESF, José Santana, representando o diretor geral, Ricardo Mendonça, argumentou que um projeto deste nível renova o projeto popular de democratização da saúde pública e de avanço no SUS.

“Estamos aqui reforçando o papel institucional da FESF, que é promover o Sistema Único de Saúde e apoiar a Sesab na missão de cuidar de gente”, disse ele, ressaltando, ainda, os recém-eleitos presidente Luís Inácio Lula da Silva e o governador Jerônimo Rodrigues, que assumiram compromissos públicos de respeito à ciência.

Representando a secretária estadual de saúde, Roberta Santana, o superintendente de Atenção Integral à Saúde (Sais), Igor Lobão, também fez parte da mesa de abertura do curso e destacou a importância do papel preventivo para a redução da mortalidade de mulheres por estas doenças, o que, aliás, reduz a sobrecarga na atenção especializada. “O diagnóstico precoce é definidor para uma intervenção mínima e, com a capacitação dos membros da Atenção Básica no rastreio, a gente consegue capilarizar estratégias”, disse.

Diretora da ESPBA, Marília Fontoura, ressaltou que a colaboração entre as instituições são essenciais e ajudarão a combater estas que são umas das principais causas de morte entre mulheres. Aos profissionais inscritos no curso, ela disse: “Vocês é que têm o poder de ir em todas as regiões da Bahia e, através dos seus trabalhos, melhorar os indicadores. A Escola de Saúde Pública fica feliz porque esse é o papel da escola e agradecemos à FESF por conseguir viabilizar essa ideia”, completou.

José Santana, diretor adjunto da FESF; Marília Fontoura, diretora da ESPBA e Igor Lobão, superintendente da SAIS/SESAB (Foto: Mallu Silva/FESF)

Coordenadora acadêmica do curso, Gisella Silva, representante da FESF, desejou que o curso seja de grande repercussão na atuação prática do dia a dia dos inscritos. “Torcemos para que esse curso faça valer a promoção à saúde que a gente tanto almeja”, disse ela, finalizando a mesa.

Fizeram parte da mesa, ainda, Maria Alcina Romero, diretora de Atenção Especializada (DAE), Marcus Prates, diretor de Atenção à Saúde (DAS) e Liliane Mascarenhas, diretora de Gestão do Cuidado (DGC).

Idealização do curso

Gisella Silva (de azul marinho), coordenadora acadêmica do curso e representante da FESF (Foto: Mallu Silva/FESF)

A ideia do curso foi elaborada a partir de um estudo realizado pela Sesab e pelo Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA), que considerou, entre outros aspectos, a qualidade quanto à oferta e execução dos procedimentos para rastreamento e diagnóstico do câncer do colo do útero e de mama.

A partir dos dados apurados, nos municípios da Bahia que preencheram o Sistema de Informação do Câncer (Siscan), foi observado que, para o indicador de qualidade da coleta do Papanicolau — através da metodologia utilizada com relação à coleta de lâminas —, existe a necessidade de atualizar os conhecimentos técnicos sobre as boas práticas da coleta, visando a obtenção de uma amostra de qualidade. Ainda se apurou que é necessário aprimorar a orientação aos profissionais quanto aos fluxos de encaminhamentos para exames diagnósticos do câncer de mama.

Câncer de mama e colo de útero

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre a população feminina da Bahia, enquanto o de colo de útero ocupa o 5º lugar em incidência entre as mulheres no estado. De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre 2018 e 2019, a incidência de câncer de mama na Bahia foi de 2.870 novos casos, enquanto o de câncer de colo de útero foi de 1.230 novas ocorrências. Em 2019, 1.052 mortes por câncer de mama foram registradas no estado e outras 459 por câncer de colo de útero.

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